A reprodução das angiospermas é um tema fundamental na biologia das plantas, sendo um processo complexo que envolve diferentes etapas e estruturas. Como sabemos, as angiospermas são plantas com flor, que produzem sementes protegidas dentro de frutos. A reprodução destas plantas inicia com a produção de células reprodutivas masculinas e femininas, denominadas de células germinativas. No caso dos machos, as células germinativas são os grãos de pólen, enquanto nas fêmeas encontramos os óvulos. Os grãos de pólen são produzidos nas anteras, que estão localizadas nos estames da flor. Quando a flor está pronta para ser polinizada, os grãos de pólen são transportados por diferentes agentes, como insetos, vento ou água, até chegar ao estigma, que está presente no gineceu. É no estigma que ocorre a fecundação, processo em que os núcleos das células germinativas masculinas se fundem com os núcleos das células germinativas femininas, formando assim o zigoto. Após a fecundação, ocorrem diferentes processos que culminam na formação e desenvolvimento da semente. A primeira estrutura a surgir é o embrião, que é o pré-embrião cercado pelas células do nucelo. A seguir, ocorre a formação do endosperma, que é o tecido nutritivo que envolve o embrião. Finalmente, temos a formação do tegumento, que é o envoltório da semente. Todo este processo, desde a produção das células germinativas até a formação da semente, é essencial para a reprodução das angiospermas. De fato, este é um dos motivos para que estas plantas tenham tanto sucesso em diversos habitats e em todo o mundo. Sem dúvida, é incrível como a complexidade dos seres vivos pode ser entendida e admirada através do estudo dos seus mecanismos reprodutivos.