O "Caso Eloá" foi um dos mais chocantes e trágicos casos de violência doméstica na história brasileira. Em outubro de 2008, Eloá Cristina Pimentel, uma estudante de 15 anos, foi mantida refém em seu próprio apartamento em Santo André, São Paulo, por cerca de 100 horas por seu ex-namorado, Lindemberg Fernandes Alves. O sequestro terminou em uma operação policial mal sucedida que resultou na morte de Eloá e em ferimentos graves em uma amiga que estava com ela no momento do sequestro. O caso gerou grande comoção e debate nacional sobre o tema da violência doméstica, especialmente contra mulheres jovens e vulneráveis. Muitos criticaram a forma como a polícia lidou com a situação, argumentando que poderia ter sido feito mais para garantir a segurança de Eloá e sua amiga. A cobertura midiática intensa também foi criticada por muitos por se concentrar em detalhes sensacionalistas e por perpetuar estereótipos negativos sobre as mulheres envolvidas no caso. Apesar da tristeza e indignação que o "Caso Eloá" causou, ele também serviu como um lembrete claro da importância de se combater a violência doméstica e garantir que as vítimas sejam protegidas e cuidadas em situações potencialmente perigosas. Espera-se que esse caso trágico seja usado como um lembrete de que a violência doméstica é uma questão séria e que deve ser tratada com a seriedade e a sensibilidade que merece.